As mesmas hormonas que regulam o sistema reprodutor masculino regulam também o sistema reprodutor feminino. As hormonas FSH e LH, produzidas pela hipófise, são lançadas no sangue e estimulam os ovários. A variação da concentração destas hormonas no sangue comanda todo o ciclo menstrual.
Entre os 45 e os 55 anos de idade, os ovários deixam de responder às hormonas hipofisárias e termina, assim, a libertação de ovócitos e a produção de hormonas, o que tem como consequência deixar de ocorrer a menstruação. A fase em que cessam definitivamente os ciclos menstruais e, portanto, o período fértil é dominada menopausa.
sábado, 30 de maio de 2009
Como Funciona o sistema reprodutor feminino?
Os gâmetas femininos designam-se por ovócitos e são produzidos nos ovários. Quando nascem, as meninas possuem cerca de 2 milhões de células precursoras de ovócitos, localizadas em estruturas especiais dos ovários – folículos ováricos. O desenvolvimento destes folículos é interrompido desde o nascimento até a puberdade, altura em que é retomado. Durante este período de tempo, parte dos folículos degeneram, restando cerca de 400 000 folículos em cada ovário. Destes, apenas cerca de 400 a 450 se irão desenvolver ao longo da vida da mulher.
Mensalmente, a partir da adolescência e até á menopausa (altura em que termina a função ovárica), cerca de 10 folículos recomeçam a desenvolver-se, sob a acção de hormonas. Destes, geralmente apenas um completa o desenvolvimento e liberta o ovócito. Este fenómeno é conhecido por ovulação.
O ovócito, expulso de um dos ovários, é recolhido pela trompa de Falópio e pode ser fecundado nas 24 horas seguintes á sua libertação. Se não ocorrer fecundação, o ovócito degenera e é reabsorvido pelo organismo.
Na mulher, a formação de gâmetas é acompanhada por uma série de acontecimentos que constituem o ciclo sexual feminino, também conhecido por ciclo menstrual. Este conjunto de fenómenos cíclicos decorre quer a nível do ovário (ciclo ovário), quer a nível do útero (ciclo uterino).
Mensalmente, a partir da adolescência e até á menopausa (altura em que termina a função ovárica), cerca de 10 folículos recomeçam a desenvolver-se, sob a acção de hormonas. Destes, geralmente apenas um completa o desenvolvimento e liberta o ovócito. Este fenómeno é conhecido por ovulação.
O ovócito, expulso de um dos ovários, é recolhido pela trompa de Falópio e pode ser fecundado nas 24 horas seguintes á sua libertação. Se não ocorrer fecundação, o ovócito degenera e é reabsorvido pelo organismo.
Na mulher, a formação de gâmetas é acompanhada por uma série de acontecimentos que constituem o ciclo sexual feminino, também conhecido por ciclo menstrual. Este conjunto de fenómenos cíclicos decorre quer a nível do ovário (ciclo ovário), quer a nível do útero (ciclo uterino).
Morfologia do sistema reprodutor feminino:
Ovários – gónadas femininas. São do tamanho de uma amêndoa e situam-se de um lado e do outro do útero, produzindo mensalmente um ovócito (gâmeta feminino). Além de gâmetas, os ovários produzem hormonas sexuais femininas (estrogéneos e progesterona - são hormonas produzidas nos ovários e que actuam no útero, sendo responsáveis, as duas em conjunto, pelos caracteres sexuais secundários femininos).
Trompas de Falópio – canais flexíveis e estreitos, com 10 a 12 cm de comprimento, que conduzem o ovócito ou o ovo (se tiver ocorrido fecundação) até ao útero. Local onde ocorre a fecundação.
Útero – órgão oco e de parede muscular espessa, o miométrio. É revestido internamente por um tecido vascularizado, rico em glândulas - o endométrio (tecido (mucosa) que reveste o interior da cavidade uterina) Quando ocorre a gravidez, é no útero que decorre o desenvolvimento do embrião. A parte inferior do útero denomina-se colo do útero.
Vagina – canal com 10 a 15 cm, de paredes elásticas, que liga o colo do útero ao exterior. A entrada da vagina é protegida pelo hímen - membrana circular perfurada no centro, que fecha parcialmente o orifício vaginal. Esta membrana pode romper-se durante a prática de exercício físico intenso ou nas primeiras relações sexuais. A vagina é o local onde o pénis deposita os espermatozóides durante a relação sexual e por onde ocorre a saída do bebé, durante o parto.
Vulva - único órgão feminino externo. É constituído por varias estruturas anatómicas:
è Grandes lábios – duas pregas intensamente irrigadas e enervadas, com pelos na sua face externa e com função protectora;
è Pequenos lábios – duas pregas, sem pelos, localizados mais internamente, que protegem a abertura da uretra e da vagina;
è Clítoris – órgão muito sensível situado na união dos pequenos lábios.
Na mulher, ao contrário do que acontece no homem, a uretra não faz parte do sistema reprodutor.
Trompas de Falópio – canais flexíveis e estreitos, com 10 a 12 cm de comprimento, que conduzem o ovócito ou o ovo (se tiver ocorrido fecundação) até ao útero. Local onde ocorre a fecundação.
Útero – órgão oco e de parede muscular espessa, o miométrio. É revestido internamente por um tecido vascularizado, rico em glândulas - o endométrio (tecido (mucosa) que reveste o interior da cavidade uterina) Quando ocorre a gravidez, é no útero que decorre o desenvolvimento do embrião. A parte inferior do útero denomina-se colo do útero.
Vagina – canal com 10 a 15 cm, de paredes elásticas, que liga o colo do útero ao exterior. A entrada da vagina é protegida pelo hímen - membrana circular perfurada no centro, que fecha parcialmente o orifício vaginal. Esta membrana pode romper-se durante a prática de exercício físico intenso ou nas primeiras relações sexuais. A vagina é o local onde o pénis deposita os espermatozóides durante a relação sexual e por onde ocorre a saída do bebé, durante o parto.
Vulva - único órgão feminino externo. É constituído por varias estruturas anatómicas:
è Grandes lábios – duas pregas intensamente irrigadas e enervadas, com pelos na sua face externa e com função protectora;
è Pequenos lábios – duas pregas, sem pelos, localizados mais internamente, que protegem a abertura da uretra e da vagina;
è Clítoris – órgão muito sensível situado na união dos pequenos lábios.
Na mulher, ao contrário do que acontece no homem, a uretra não faz parte do sistema reprodutor.
Orgão reprodutor feminino
O sistema reprodutor feminino é mais complexo do que o masculino, a maior parte dos seus órgãos encontram-se no interior do corpo da mulher.
Métodos contraceptivos
• Irreversíveis – são métodos destinados a casais que não querem ter mais filhos, pois são praticamente irreversíveis. A sua eficácia é praticamente total. Exige uma intervenção cirúrgica, envolvendo anestesia geral ou local.
Laqueação das trompas (esterilização feminina): Operação cirúrgica onde é feito um pequeno corte nas trompas de Falópio para impedir o encontro entre os espermatozóides e o ovócito.
Vasectomia (esterilização masculina): Operação cirúrgica onde é feito um pequeno corte nos canais deferentes para evitar que o esperma expelido contenha espermatozóides.
• Reversíveis – são métodos que ao deixarem de ser utilizados, permitem engravidar.
Os métodos reversíveis são divididos em dois tipos:
Naturais: são métodos que se baseiam no conhecimento do período fértil da mulher (período durante o qual pode ocorrer a fecundação) e na abstenção de relações sexuais durante esse período.
Não Naturais: são métodos que impedem a fecundação através da utilização de dispositivos adequados, enquanto que outros se baseiam no uso de substâncias. São mais eficazes que os métodos naturais.
Laqueação das trompas (esterilização feminina): Operação cirúrgica onde é feito um pequeno corte nas trompas de Falópio para impedir o encontro entre os espermatozóides e o ovócito.
Vasectomia (esterilização masculina): Operação cirúrgica onde é feito um pequeno corte nos canais deferentes para evitar que o esperma expelido contenha espermatozóides.
• Reversíveis – são métodos que ao deixarem de ser utilizados, permitem engravidar.
Os métodos reversíveis são divididos em dois tipos:
Naturais: são métodos que se baseiam no conhecimento do período fértil da mulher (período durante o qual pode ocorrer a fecundação) e na abstenção de relações sexuais durante esse período.
Não Naturais: são métodos que impedem a fecundação através da utilização de dispositivos adequados, enquanto que outros se baseiam no uso de substâncias. São mais eficazes que os métodos naturais.
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